Meu nome de guerra
É passarinho
Meu nome de paz
Já não lembro mais
Este é um blog de poesia. Mas, como o título indica, não de poesia comportada e/ou confessional que existe pelaí... Nada temos contra esse tipo de poesia, mas queremos provocar o "Pô!?" nos que nos lêem. Aquele ângulo irreverente... aquela resposta desconcertante... é isso, uma poesia que, sem surpresas, tenta ainda surpreender... Se conseguirmos, tudo bem. Se não, ao menos tentamos (e nos divertimos). Se gostou, una-se a nós. Siga o blog, comente e divulgue. Arte ao fundo de Francisco Mibielli
21 de fevereiro de 2011
15 de fevereiro de 2011
Hoje quero me sentir mulher
Porque estou desesperadamente
Apaixonado por uma
Que nem sabe
E sinto sua falta
Mesmo sem tê-la
E quero vestir-me dela
Para poder despi-la
Em meus braços
Diante do espelho
Hoje quero me fazer mulher
E quando de noite estivermos sós
A solidão não ocupará seu lugar
Na cama. Nem haverá motivos
Para que eu me sinta inquieto
Porque seremos dois estranhos
Cujas estranhezas já se conhecem
Hoje quero me descobrir mulher
Para perceber minhas bordas
Sonhando com bordéis
Que não freqüentaria
E me fazer vadia
Sem que ninguém saiba
Nem mesmo eu desconfie
De que sou assim
No estranho desejo
De quem me ama
Porque estou desesperadamente
Apaixonado por uma
Que nem sabe
E sinto sua falta
Mesmo sem tê-la
E quero vestir-me dela
Para poder despi-la
Em meus braços
Diante do espelho
Hoje quero me fazer mulher
E quando de noite estivermos sós
A solidão não ocupará seu lugar
Na cama. Nem haverá motivos
Para que eu me sinta inquieto
Porque seremos dois estranhos
Cujas estranhezas já se conhecem
Hoje quero me descobrir mulher
Para perceber minhas bordas
Sonhando com bordéis
Que não freqüentaria
E me fazer vadia
Sem que ninguém saiba
Nem mesmo eu desconfie
De que sou assim
No estranho desejo
De quem me ama
7 de fevereiro de 2011
Precisava ser ensinado
E ter o seio da orelha puxado
Por dedos rígidos na disciplina
E beliscões em trilha ferina
Que mostrassem a silha
Do bem e a maravilha
Do som que faz o chicote
Nas raias do esporte
De amar ao próximo
E ao seguinte ótimo
Tapa deveria oferecer
A capacidade de manter
As duas faces sorrindo
Quando o escuro
se aproximando
Fosse dominando
O paladar
E o perfume do ar
Já não fosse outro
Além do antro
E o incômodo
Da coleira
Fosse besteira
De quem precisa ser ensinado
Pra deixar de ser o menino levado
E ter o seio da orelha puxado
Por dedos rígidos na disciplina
E beliscões em trilha ferina
Que mostrassem a silha
Do bem e a maravilha
Do som que faz o chicote
Nas raias do esporte
De amar ao próximo
E ao seguinte ótimo
Tapa deveria oferecer
A capacidade de manter
As duas faces sorrindo
Quando o escuro
se aproximando
Fosse dominando
O paladar
E o perfume do ar
Já não fosse outro
Além do antro
E o incômodo
Da coleira
Fosse besteira
De quem precisa ser ensinado
Pra deixar de ser o menino levado
3 de fevereiro de 2011
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