Quero de um querer sem fim
E quero você em mim
Como um manto
Como um canto
Como o espanto
De se saber eterno
E quero terno
E loucamente plantar flores
Nos seus encantos
E quero tantos e tantos
Beijos ao luar
Que todo lugar
em nós será preenchido
até o olvido
Este é um blog de poesia. Mas, como o título indica, não de poesia comportada e/ou confessional que existe pelaí... Nada temos contra esse tipo de poesia, mas queremos provocar o "Pô!?" nos que nos lêem. Aquele ângulo irreverente... aquela resposta desconcertante... é isso, uma poesia que, sem surpresas, tenta ainda surpreender... Se conseguirmos, tudo bem. Se não, ao menos tentamos (e nos divertimos). Se gostou, una-se a nós. Siga o blog, comente e divulgue. Arte ao fundo de Francisco Mibielli
24 de março de 2012
20 de março de 2012
19 de março de 2012
16 de março de 2012
12 de março de 2012
somente loucos moram em mim
beija minha poesia
se quiseres saber
de que cor é o céu
da boca
e quão louca
é cada gota suicida de chuva
pelo chão e pelo leito
de um rio
Não me deixes falar do frio
Que faz na minha pele
Quando não posso te vestir
As flores que conheço
São girassóis sem orelha
Coisas entreabertas
E uma centelha de gozo
Que não tem pétalas
Mas tem perfume
beija minha poesia
se quiseres saber
de que cor é o céu
da boca
e quão louca
é cada gota suicida de chuva
pelo chão e pelo leito
de um rio
Não me deixes falar do frio
Que faz na minha pele
Quando não posso te vestir
As flores que conheço
São girassóis sem orelha
Coisas entreabertas
E uma centelha de gozo
Que não tem pétalas
Mas tem perfume
11 de março de 2012
Teu nome é poesia
A que ataca os loucos
Fantasiada de inspiração
E que compõe a canção
Dentro do compositor
Teu nome também é amor
Coisa de fazer suar e gemer
E também de grudar de prazer
Teu nome é gira
Nas rodas do candomblé
E há quem sugira
Que você é quem quer
Quando te dá na telha
As vezes mulher
As vezes centelha
Mas eu sei com meu botão
Que teu nome é...
A que ataca os loucos
Fantasiada de inspiração
E que compõe a canção
Dentro do compositor
Teu nome também é amor
Coisa de fazer suar e gemer
E também de grudar de prazer
Teu nome é gira
Nas rodas do candomblé
E há quem sugira
Que você é quem quer
Quando te dá na telha
As vezes mulher
As vezes centelha
Mas eu sei com meu botão
Que teu nome é...
9 de março de 2012
7 de março de 2012
queria dar os braços
saiu na rua desesperada
ninguém queria braços
nem nada
só pernas e caras de revista
deixou-se deprimir
qual pasta de dentes
e foi esvaziando
o oco da existência
pelo sexo inútil
sozinha
não morreu nem se atirou
na Lagoa Rodrigo de Freitas
voltou pra casa
os braços recusados
caídos ao longo do corpo
preparou jantar à luz de velas
lavou a louça antiga do enxoval
levou o lixo para o quintal
sacou os braços
abraçando-se (in)ternamente
feliz jogou-os no lixo
saiu na rua desesperada
ninguém queria braços
nem nada
só pernas e caras de revista
deixou-se deprimir
qual pasta de dentes
e foi esvaziando
o oco da existência
pelo sexo inútil
sozinha
não morreu nem se atirou
na Lagoa Rodrigo de Freitas
voltou pra casa
os braços recusados
caídos ao longo do corpo
preparou jantar à luz de velas
lavou a louça antiga do enxoval
levou o lixo para o quintal
sacou os braços
abraçando-se (in)ternamente
feliz jogou-os no lixo
6 de março de 2012
4 de março de 2012
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