25 de abril de 2011

Tenho um amigo que vive na fronteira
e no mundo que ele defende
não há plenitudes iluminadas
mas os plenilúnios são silvestres

Tenho um amigo na fronteira
entre o trágico auto-exílio
e etílicas lembranças

tenho um amigo de fronteiras
e além dele não vejo
melhores limites para o humano

tenho um amigo
e fronteiras
meus limites ampliados

tenho um amigo
no front

viver é a batalha.

3 comentários:

Deborah Rodrigues Fiorotti disse...

Sem comentários, meu amigo.

Isabella Coutinho disse...

na hora pensei no Devair, claro!
vc sempre ótimo, querido...
bj imenso

Elimacuxi disse...

fronteira
é o desconhecido à frente
impondo o reconhecimento
do limite do passo.