É molho de pimenta
que escorre dos corpos dormentes
Dantes ensandecidos
É do rasgar dos tecidos
Aprofundando a crase
Que se repisa a carne das uvas
Mudando as chuvas internas da felicidade
Em vinho
É esta bela desordem
Palco da fertilidade das almas
Fixadas às pressas no purgatório do querer
É do beijo metáfora da fusão a frio
Que começa o rio que passou em minha vida
É sempre assim caótica e ardida
Essa forma de ser e se tornar comida
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