21 de junho de 2010

Rasgar com os dentes
O plástico
--------A plástica
-------------A plasticidade do ato
Continuar resoluto rompendo a madrugada
----------------------------------Até a saciedade

3 comentários:

Sandálias do Outono disse...

há uma dor
na ponta da alma
de cada lápis de cor

chorar sempre foi
diferente
um traço
um vapor

no dia que você deixou
o ateliê
escureci de repente
entre o frio e o calor

só depois que dos cinzas
surgiram uns azuis
fui pegando o tom
e porque era bom
hoje canto sua luz

aprendi com o amor
melhorei nas canções
pra beber tal licor
vamo-nos

(charles silva)

Unknown disse...

ducarái!!!!Amei!!!

Elimacuxi disse...

Miba querido

esse teu poema traz imagens cotidianas marcadas por uma dubiedade crescente, gerando uma inquietação que me agrada.
Romper a madrugada e a embalagem
rasgar o peito até saciar a sede de beleza,
que boa surpresa numa manhã gelada.
beijo!