tenho andado muito
com minha sombra
sempre calada
triste angustiada
vivendo sombria
coisas impalpáveis
e parte do meu delírio cotidiano
em busca de respostas inevitáveis
partilho com ela
o meu pão de cada dia
(embora a dose seja única)
partilhamos também
tudo o que faço e faria
sem medo de errar
de dançar na chuva
até morrer de ciúmes
por isso quando amamos
eu apago a luz
Um comentário:
Genial! Reparou que vc começa dois poemas com "tenho andado"? Talvez num livro seria melhor reescrever o início. Mas outra vez ressalto o poema-crônica, tua marca registrada! Excelente!
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