Quem sabe se é cio
Ou o frio
Da existência
Que mantém apertado
o colo da menina
quem sabe se é ardor
ou dor
de vazio
que detém enrolado
o abraço da retina
quem sabe se o impreciso
No mais Giocôndito de si
é camaleônica forma
de mostrar
e ocultar
as sombras do sorrir
5 comentários:
Belo poema, lindo mesmo...
Passeando aqui na net achei seu Blog, vou segui-lo...
Bjs
Carinhosamente Mila!
Amigo MIbielli de tantas letras!!!! Por onde andas? Em que parte do Brasil se encantas?
Saudade de você amigo!
Raquel Soares (Ex-UFF, EX-UFRN, Ex-RJ, Ex-RN, Atual Paraíba, sim senhor!)
Obrigado pela honra, Mila, espero continuar agradando sempre. Bjs
Mibielli
Raquel, quanto tempo!!! Quando é, nessas suas andanças que vc vai me dar o prazer de vir a Roraima???
Eu jamais declamaria um poema com a palavra "giocôndito". O poema está muito bom, mas a palavra é horrível! Você ousa imaginar alguém cantando isso?
giocôndito, giocôndito, giocôndito de Jesus, pra que que tu me amas, pra que tu me conduz!
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