Quando ela sonhava bigbangs
O mundo balançava nas tetas
Do universo e o verso da palavra
Que fez a luz era um grito escuro
De um prazer intenso e morno
Quando ela ganhava bigbangs
O lácteo das veias em vias
De talhar criava atalhos e retas
E fazia dias e noites girarem
Alucinada e sistematicamente
Quando ela brotava em bigbangs
Trazia no torso hirto gangues
De planetas e alcatéias de cometas
Que uivavam nos seus divinos
Olhos de fazer chover estrelas
Um comentário:
Pô!? Esse poema me faz lembrar muito minha mãe. Eu vi a minha vida.
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