Vou pular da ponte
Da memória
E me estatelar
Nas incertezas
Do asfalto cru
Do caminho
Vou pular a ponte
Da memória
E me projetar
Nas incertezas
Do asfalto cru
Do caminho
Agora que pulei
E percebi o quanto
A ponte é baixinha
Me pergunto esfolado
Pra que lado ir
Pontezinha?
Este é um blog de poesia. Mas, como o título indica, não de poesia comportada e/ou confessional que existe pelaí... Nada temos contra esse tipo de poesia, mas queremos provocar o "Pô!?" nos que nos lêem. Aquele ângulo irreverente... aquela resposta desconcertante... é isso, uma poesia que, sem surpresas, tenta ainda surpreender... Se conseguirmos, tudo bem. Se não, ao menos tentamos (e nos divertimos). Se gostou, una-se a nós. Siga o blog, comente e divulgue. Arte ao fundo de Francisco Mibielli
10 de julho de 2009
2 de julho de 2009
O medo
Não é da morte
em si
é mais
de descobrir-se
Só
O medo
Não é da solidão
em si
mas da dos outros
que devora a nossa
sem piedades
O medo
Não é dos diálogos
Em si
Mas de não ter
O que dizer
depois
O medo em fim
Limite da paixão
Não é de mim
Mas de um mundo
raimundo
E sem solução
Mibielli jul2009
(Oqueéoqueé: os dentes batem, a gente chia, cicia, sussurra e geme)
Não é da morte
em si
é mais
de descobrir-se
Só
O medo
Não é da solidão
em si
mas da dos outros
que devora a nossa
sem piedades
O medo
Não é dos diálogos
Em si
Mas de não ter
O que dizer
depois
O medo em fim
Limite da paixão
Não é de mim
Mas de um mundo
raimundo
E sem solução
Mibielli jul2009
(Oqueéoqueé: os dentes batem, a gente chia, cicia, sussurra e geme)
Assinar:
Postagens (Atom)