A constância do rio
É roer as margens sem cautela
Açoreando o próprio leito
Este é um blog de poesia. Mas, como o título indica, não de poesia comportada e/ou confessional que existe pelaí... Nada temos contra esse tipo de poesia, mas queremos provocar o "Pô!?" nos que nos lêem. Aquele ângulo irreverente... aquela resposta desconcertante... é isso, uma poesia que, sem surpresas, tenta ainda surpreender... Se conseguirmos, tudo bem. Se não, ao menos tentamos (e nos divertimos). Se gostou, una-se a nós. Siga o blog, comente e divulgue. Arte ao fundo de Francisco Mibielli
23 de janeiro de 2011
12 de janeiro de 2011
Quando a mulher que amo
Completar os cinqüenta
Vamos ter um orgasmo de limo
Recheado de pedras
E seremos eternos em tudo
Menos na eternidade
Quando a mulher que amo
Completar os cinqüenta
Nos reconciliaremos
E seremos um só
Procurando o outro
Quando a mulher que amo
Completar os cinqüenta
Talvez eu consiga ser
O qüinquagésimo
primeiro
Completar os cinqüenta
Vamos ter um orgasmo de limo
Recheado de pedras
E seremos eternos em tudo
Menos na eternidade
Quando a mulher que amo
Completar os cinqüenta
Nos reconciliaremos
E seremos um só
Procurando o outro
Quando a mulher que amo
Completar os cinqüenta
Talvez eu consiga ser
O qüinquagésimo
primeiro
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