17 de abril de 2010

Quem sabe se é cio
Ou o frio
Da existência
Que mantém apertado
o colo da menina
quem sabe se é ardor
ou dor
de vazio
que detém enrolado
o abraço da retina
quem sabe se o impreciso
No mais Giocôndito de si
é camaleônica forma
de mostrar
e ocultar
as sombras do sorrir

5 comentários:

Emilene Lopes disse...

Belo poema, lindo mesmo...
Passeando aqui na net achei seu Blog, vou segui-lo...
Bjs
Carinhosamente Mila!

RKS disse...

Amigo MIbielli de tantas letras!!!! Por onde andas? Em que parte do Brasil se encantas?
Saudade de você amigo!
Raquel Soares (Ex-UFF, EX-UFRN, Ex-RJ, Ex-RN, Atual Paraíba, sim senhor!)

Unknown disse...

Obrigado pela honra, Mila, espero continuar agradando sempre. Bjs
Mibielli

Unknown disse...

Raquel, quanto tempo!!! Quando é, nessas suas andanças que vc vai me dar o prazer de vir a Roraima???

Sandálias do Outono disse...

Eu jamais declamaria um poema com a palavra "giocôndito". O poema está muito bom, mas a palavra é horrível! Você ousa imaginar alguém cantando isso?

giocôndito, giocôndito, giocôndito de Jesus, pra que que tu me amas, pra que tu me conduz!