É na poesia que sigo teus passos
E com ela me torno mais palavra
Menos honra e penso e existo
Como se o logo fosse anormal
E o agora não importasse a ninguém
É na poesia que sou menos conseqüente
E consequentemente me sinto todo
Como se sente alguém que se pertence
Pertencendo a outrem
É na poesia que me sinto mais amargo
E me reprovo a todo instante
Para saber se meu gosto pode variar
De acordo com a presença alheia
É na poesia que não durmo de noite
Esperando que me venham buscar
Numa ambivalência cuja sirene
Fique gravada para sempre nos ouvidos
Daqueles que têm certezas
Um comentário:
é... e agora eu fiquei despalavrada.
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