1 de outubro de 2011

Me alimentei primeiro dos teus ombros
E do peso que eles carregavam fiz meu lastro
Assim como dos teus cabelos
Fiz as rédeas dos meus sonhos
Não sei direito quem era o bandido
Nem quantas balas disparamos um no outro
Mas os episódios se sucediam
E vivos nos completávamos
Cada qual com o defeito alheio
Até que veio a perfeição
E nos julgou depois quebrou ao meio

Um comentário:

Elimacuxi disse...

ruína e lava
levaram restos
e pretextos
protestos vãos
em vozes roucas
calaram-se nas bocas

não houve palavra
nem rastro
depois da guerra
todos perderam.