4 de março de 2010

Enfrento os calhaus do teu sorriso
É que eu preciso sobreviver
Assim prostituído e casto
Um misto de profundidades
E queijo fundido a frio

Me intimido de uma intimidade
Faminta, aguda,
úmida por dentro e
Fora de mim te olho de balaio
Pois de soslaio ilumino minha sina

Será necessário sustentar teu
Olhar a cruzeiros
Ou ver navios é típico de cruzados
que fazem moquecas de moinhos
em cada confronto que calhar
dos olhos d´água com a roda
que mitiga tudo
o que vale uma pena?

Enfrento os calhaus do teu sorriso
E quem sabe preciso - um dia
Dizer como se poeta fora
Que tinha um cisco
no olho molhado
ou apenas que havia tropeçado
no meio do caminho...

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