20 de maio de 2010

Tudo no teu
Gosto imaginado
É pecado
É pegado
Na língua
É linguagem secreta
De pele que veste
Pele
E líquido
Que liquida atos
São fatos
Fingidos no desejo
São faca e
Beijo na mão

São a noção do non sense
São seis pence
De doces desvarios
São os rios internos
Dos infernos
Nos mamilos
São bacilos
De amor eterno

Tudo no teu gosto
Invaginado
É pecado
É rasgado na língua
No corpo sutil da noite
É quase morte
É quase vida
É a ardida
Voz
Do novamente.

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