13 de julho de 2012


Amo quebrar as paredes
do mundo com você
deitar abaixo velhos conceitos
e preconceitos
fazer descrer verdades
e pensar as metades
como o máximo da acumulação

Gosto de esconder seu gosto
nos cantinhos do mundo
e deixar nosso cheiro
protegendo o ozônio
da camada
e nonada escolher palavras estranhas
que revelem seu lado meu das entranhas
que mesclamos

Preciso demolir a cretinice
dos moralistas com minhas sandálias
tipo franciscano
e dizer que foi engano
quando ligarem do manicômio
explicando terem encontrado um id perdido

Você precisa voar acima dos sonhos
e me deixar cair todos os tombos
pra me livrar do frio na barriga
quando seus olhos
recebem os meus

Nas tardes de chuva
quero deixar que seus dentes
maltratem a minha orelha
me fazendo acordar aninhado
nas suas mandíbulas

Quando o mundo vier cobrar produção
devemos ser claros firmes e diretos
sobre a razão na nossa revolução
Só o amor é que nos mantém vivos

2 comentários:

Unknown disse...

queria saber escrever como você pai!
você sempre consegue dizer as coisas da melhor forma possível... principalmente neste poema... ainda vou aprender a escolher as palavras como você... parabéns! te amo! beijo!

Unknown disse...

é q eu sou velho, filhote... e a vida é feita principalmente de palavras... Eu, ainda bem, tenho muitas.