5 de junho de 2013

Exalta cada favo de corpo que tua alma
Sorveu em busca da eternidade perdida
Escolhe um glorioso nome para cada
Canto de chão no qual tua dor se deixou
Cavalgar pela dor febril de outro alguém
Costura estrelas nas bandeiras dos olhos
Tristes de tanto fitar o solitário mar
Do exílio da pessoa amada ou por amar
Tira disso as imaginárias paragens
Onde supostamente canta a sabiá
E terás a pátria pela qual lutar todos
os dias pária que és nesse país
de corruptos, tristes e indiferentes

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