30 de setembro de 2005

poema em prosa...

todo contratempo dos corpos rolando é o contentamento do clima rolando é o comparecimento do som dançando na cabeça da moças da cantiga de roda rolando na roda das saias que entram e saem do campo de vista da cabeça do poeta que entra e sai das saias das moças que brincam de inocentes moças que entram e saem de si em pensamentos sonoros que rolam no clima do som que rola na cabeça dos corpos que rolam em contratempo comparecendo na cabeça do poeta que nem sabe se é ele mesmo que ri e desata a cantar o som que move a roda dos corpos inocentes que entram e saem das saias contentes que giram os olhos do poeta que olha de si para si nas brincadeiras inocentes dos corpos que rolam em rodas e sons que gemem em contratempo das moças que fazem girar seu poeta imaginário que finge que sonha que é dor a dor que deveras gira no clima que pinta nas rodas de corpos ensandecidos pelo ritmo das saias que saem e entram dos corpos que rolam na mente do poeta envolvido em meninas contentes que cantam nos corpos poemas ainda não escritos ou por escrever

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