Já volto para teus braços virtuais
para nossa imagem desvirtuada
copulando com a ausência vigiada
já volto para exibir meu desespero
e te fazer sentir cada teclada
como a intensidade do vazio
já volto para ser astro das madrugadas
no ecrã da redenção cibernética
efeméride de almas desnu/dadas
já volto para exibir o talento bruto
dos gestos e fantasias extropiadas
cuja pele real lateja em polpa e fruto
Um comentário:
ah, a maravilha do teu braço
que não toco
e sequer vejo
teu imaginado olhar baço
ah, o encanto dessa senda
oferenda resvalada em verso
no virtual universo...
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