23 de abril de 2013

(para uma recém amiga)

Fui tudo isso num só dia
Me travesti de ti também em artimanhas
Agora sei quanto ganhas
O quanto gastas dos teus sapatos
Procurando por ti mesma
Sei quais são teus pratos
Preferidos e os pedidos que
Fizeste para papai Noel
Mas não tenho um papel
Nessa tua vida sem nexo
Não tivemos nem mesmo o sexo
Fugaz de uma festa
Tudo o que me resta
É acreditar que és possível
Que teus absurdos são humanidade
E que viver é mesmo estranho de verdade

2 comentários:

Unknown disse...

Lindo poema!

Unknown disse...

Obrigado Gleyci, adorei fazê-lo, assim como adorei conhecer você.